Quanto mais elas são discorridas, mais o racismo se exalta. Porém, por supormos que alguns novos modismos adotados por parte desse povo como estirar, alisar e alourar os cabelos, só serve para se somar à nefasta troca da sua identidade familiar pela portuguesa, como ainda acontece com os índios e nunca com os imigrantes italianos, japoneses e demais povos que adotaram esta Pátria como mãe, optamos por bem abordar este assunto com a intenção de melhorar a convivência natural que deve existir entre todos, ao invés de aumentar a discórdia incentivada pelos fanáticos racistas; haja vista a eleição de miss Ceará 2010, pela belíssima negra Eugênia Justino, sem despertar atenção pela sua cor.
Aqui, este sentimento de sadia convivência é por demais cabido, em razão da provável inexistência de representantes puros das três origens, pois o que somos é a composição generalizada de uma gente delas oriunda, de cabeça chata, rosto largo, pescoço curto e porte médio, caracteres capazes de constituir nova raça, se por ela fôssemos despertados e houvesse interesse.
Mais interessante aos negros e índios deve ser a rápida busca e adoção da identidade familiar de todos eles, recebendo de volta o nome original dos respectivos troncos. Sobre índio, assunto pouco discorrido no Ceará até a década de 1960, a partir daí foram iniciados fortes movimentos para reconhecimento de sua existência aqui, culminando com a instalação de aldeias compostas de pessoas até sem traços aparentes da raça. Se assim continuar, logo mais, os mestiços de branco, com razão, também irão formar suas colônias. Racista é quem julga negro e índio incapaz de competir de igual para igual com branco e defende a formação desses agrupamentos.
Antonio Cunha - Veterinário
E você? O que pensa sobre esse assunto?
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