Ultimamente, temos observado uma intensificação dos problemas globais relacionados à degradação do meio ambiente: alteração da qualidade da água e do ar, desmatamentos, queimadas, poluição e morte de inúmeras espécies de animais que hoje encontram-se extintas.
Há ainda uma “demonização” da natureza por parte da mídia, como se boa parte das catástrofes pelas quais estamos passando, não fossem cultivadas por nós mesmos. O clima está mudando, isso é fato. É verdade que há fatores naturais de intervenção, mas o maior interventor nesse processo é o homem, que vem cada vez mais se distanciando da natureza, escolhendo o desenvolvimento econômico em detrimento da preservação ecológica, da preservação da própria espécie humana.
Alguns veem o desenvolvimento sustentável como saída, mas há que se questionar que desenvolvimento sustentável é esse. Não é possível um desenvolvimento sustentável no modelo político-econômico atual. Há ainda que se questionar em qual modelo será possível. O pensamento humano diante da sua natureza tem que primeiro ser mudado. Para mudar a sociedade, é preciso primeiro mudar o seu construtor: o próprio homem.
Por isso, todos que defendem uma nova ordem social, devem também levantar a bandeira da justiça ecológica, já que temos o compromisso com as gerações futuras.
Não somos o planeta, apenas fazemos parte dele.
Um comentário:
Acontece que o capitalismo não quer saber de gente, de meio ambiente, dos que virão depois de nós. Ao capitalismo so interessa o lucro.
Até a revolução!
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