PARTE III
des(encontro)
tua pele nevoante
contagia
afaga
irradia
pétalas de um gosto
eterno
estranho
terno
teu olhar não cativa
paralisa
perturba
inferniza
sincero como um beijo
delirante
preciso
vacilante
e
apesar
da mão macia
do sorriso forte
da voz alegria
do diálogo comigo
do des(encontro)
do adeus amigo
eu me recomponho
absorto
insensato
morto
em mais uma
poesia
(Razek Seravhat)
Poema dedicado a Erica, colega que tive a oportunidade de rever numa tarde quente de setembro, ao embarcarmos num paranjana lotado e sermos obrigados a fazer mais uma das muitas viagens desagradáveis que todos os dias realizamos.
2 comentários:
Lindo seu poema...bom domingo pra vc...bjoss
Rasek, my friend
A morte não é inimiga. Quando morremos nos comprometemos ainda mais com as forças ocultas da Natureza,do Universo ...
"Só nos completamos quando morremos" conforme Leonardo Boff, em seu livro " Vida Para Além da Morte".
"O homem não tem medo da morte, e sim de seu encontro consigo mesmo na hora da morte", conforme o psicólogo PhD, Jean-Yves LELOUP. em seu livro "A Arte de Morrer".
Um Abraço
Odécio Mendes Rocha
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