Música
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
POEMAS PARA QUANDO EU MORRER
Parte IV
Aos tiranos
Com tal saudade e constante bravura,
Eu cantarei dos sonhos tão cansados,
Que afinal todos os povos, dominados,
Hão de à força desembalar a amargura.
Quero que a amargura se te apresente
-Não melancólica nem com dores assaz,
Mas tal como és: sem vergonha e falaz,
Desconcertante, de sorte inconseqüente.
Nem a morte, ademais, foz incessante...
Dar-te-á o que mereces:fúria e prantos;
Espectros jamais sabem de desencantos.
Apenas o risonho povo: eterno desafeto.
Saberá fazer-te limbo, débil e rastejante,
Para povoar-se airoso, leve e verdejante.
(Razek Seravhat)
Aos tiranos
Com tal saudade e constante bravura,
Eu cantarei dos sonhos tão cansados,
Que afinal todos os povos, dominados,
Hão de à força desembalar a amargura.
Quero que a amargura se te apresente
-Não melancólica nem com dores assaz,
Mas tal como és: sem vergonha e falaz,
Desconcertante, de sorte inconseqüente.
Nem a morte, ademais, foz incessante...
Dar-te-á o que mereces:fúria e prantos;
Espectros jamais sabem de desencantos.
Apenas o risonho povo: eterno desafeto.
Saberá fazer-te limbo, débil e rastejante,
Para povoar-se airoso, leve e verdejante.
(Razek Seravhat)
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Um comentário:
Que talento em meu amigo !!!! Parabéns pela inspiração !!! Simplesmente adorei !!!!
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