Olá juventude do Grito,
Agradeço o convite para participar deste espaço e adianto que a poesia só faz sentido se tiver o sentido revolucionário. Pelo menos é assim que pensa Razek Seravhat, Poeta da dor e da melancolia. Repartirei com vocês poemas do meu único livro que deixarei publicado, "Poemas Para Quando Eu Morrer", feito com muita ternura, pra ser dedicado a todos que de forma incansável combatem cotidianamente o capitalismo. Sei que muitos entenderão o que digo, mas me chamarão de Poeta, outros não entendendo o cetro da questão, preferirão o termo idealista, que será usado de forma tão sincera e segura que parecerá até um elogio. Mais isso não importa. O essencial nestes versos é contribuir de forma eficaz para a construção de um mundo justo, amigo... na busca de se ter seres envolvidos com o sonho que faz despertar pra luta ou com a luta que desperta o sonho de ser livre,vivo e realmente humano. A vantagem de se escrever um livro virtual é que se alguém desgostar, podemos alterá-lo, e efetuar mudanças, para agradar quem não gostou; como fez Ligia Fagundes Teles em suas primeiras obras.
Ternura Sempre... Razek
Parte I
O voo da esperança
Sólido,
Sótão,
Sozinho,
De uma solidão mordaz,
No voo de uma esperança
Despedaçada...
Que sonha,
Que brada,
Que não ilude.
Mas é como uma luva,
Com dedos amputados.
Pra que serve?
...................................
Não tenho cantar,
E em cada canto
Os desterrados.
Os miseráveis,
Os combalidos...
O que posso fazer?
Sinto-me poeta.
E ser poeta dói,
Asfixia...
É como a combustão;
Queima,
O ar que se respira:
A revolução.
4 comentários:
Uma solidão a dois, a três... Não existe pior.
Apreciando a poesia destas palavras.
Abraço forte.
Sigamos...
É um prazer tê-lo conosco.
E sigamos, sigamos respirando a revolução!
(Lane)
Saudações revolucionárias, Lane.
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