Música
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Elogio da Aprendizagem
Aprenda o mais simples!
Para aqueles
Cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas
Aprenda! Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!
Aprenda, homem no asilo!
Aprenda, homem na prisão!
Aprenda, mulher na cozinha!
Aprenda, ancião!
Você tem que assumir o comando!
Frequente a escola, você que não tem casa!
Adquira conhecimento, você que sente frio!
Você que tem fome, agarre o livro:é uma arma.
Você tem que assumir o comando.
Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer
Veja com seus olhos!
O que não sabe por conta própria
Não sabe.
Verifique a conta
É você que vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada ítem
Pergunte: O que é isso?
Você tem que assumir o comando.
Bertolt Brechet, Elogio do Aprendizado, in Poemas 1913 – 1956, São Paulo, Brasiliense, 1986, p. 121.
Para aqueles
Cuja hora chegou
Nunca é tarde demais!
Aprenda o ABC; não basta, mas
Aprenda! Não desanime!
Comece! É preciso saber tudo!
Você tem que assumir o comando!
Aprenda, homem no asilo!
Aprenda, homem na prisão!
Aprenda, mulher na cozinha!
Aprenda, ancião!
Você tem que assumir o comando!
Frequente a escola, você que não tem casa!
Adquira conhecimento, você que sente frio!
Você que tem fome, agarre o livro:é uma arma.
Você tem que assumir o comando.
Não se envergonhe de perguntar, camarada!
Não se deixe convencer
Veja com seus olhos!
O que não sabe por conta própria
Não sabe.
Verifique a conta
É você que vai pagar.
Ponha o dedo sobre cada ítem
Pergunte: O que é isso?
Você tem que assumir o comando.
Bertolt Brechet, Elogio do Aprendizado, in Poemas 1913 – 1956, São Paulo, Brasiliense, 1986, p. 121.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Um poema de Aldo Filho
Imperativo
Por que será que o poeta sofre?
Por que será que o poeta é incompreensível?
Por será que o sonho do poeta
Anda anos-luz de se concretizar.
Por que será que o amor, tão bem posto em verso e prosa
É tão distante do poeta.
Tudo tem que ser assim:
O poeta não tem que sofrer.
O poeta tem que ser compreendido.
O sonho do poeta tem que ser realizado.
O poeta tem que ser amado.
Aldo filho
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Seminário
“A Violação de Direitos Fundamentais Frente aos Impactos Sócio-
Ambientais do Agronegócio na Chapada do Apodi”
A REAJU (Rede de Assessoria Jurídica Universitária) e o Núcleo TRAMAS
(Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade) convidam todos e
todas a participarem do Seminário “A Violação de Direitos Fundamentais
Frente aos Impactos Sócio-Ambientais do Agronegócio na Chapada do
Apodi”, que será realizado na segunda-feira, dia 10 de maio, às 19 horas na sala
do Mestrado da Faculdade de Direito da UFC.
O seminário contará com a participação de Raquel Rigotto (professora da
Faculdade de Medicina da UFC e coordenadora do núcleo TRAMAS), Gerson
Marques (Procurador Regional do Trabalho e professor da Faculdade de Direito
da UFC), Bernadete Freitas (mestra em Geografia) e Maiana Maia (assessora
jurídica da RENAP – Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares).
Além disso, tem o apoio do Projeto Casadinho (UFC-UFSC) e do Diretório
Central dos Estudantes (DCE).
Pretende-se abordar os principais paradigmas do projeto de
desenvolvimento da agricultura cearense, com foco nas violações a direitos
fundamentais percebidas como dele decorrentes.
A degradação ambiental, a precarização das relações de trabalho e a
expropriação dos pequenos arrendatários, parceiros, produtores e posseiros são
alguns dos elementos que indicam conflitos sócio-ambientais que,
historicamente, vêm sendo vivenciados no território.
Nos últimos anos, intensificaram- se as denúncias de relação entre a utilização
indiscriminada de agrotóxicos e as contaminações do solo e da rede aqüífera do
vale do Jaguaribe, bem como dos impactos que tais produtos vêm causando à
saúde da população.
Há, nesse contexto, a resistência na qual se inserem os movimentos
comunitários, as pessoas e as associações que são contrárias às práticas
promovidas pelo agronegócio. Diante dela, entretanto, existe, também, a
repressão às reivindicações populares. Prova disso foi o recente assassinato do
ambientalista e líder comunitário José Maria Filho, no município de Limoeiro
do Norte.
Faz-se imprescindível, portanto, compreender e debater os reflexos que o
modelo do agronegócio provoca na efetividade e no próprio sentido dos
direitos fundamentais dos trabalhadores nele inseridos e, de forma geral, de
todos aqueles que sofrem com suas conseqüências ambientais e sócio-
econômicas.
Ambientais do Agronegócio na Chapada do Apodi”
A REAJU (Rede de Assessoria Jurídica Universitária) e o Núcleo TRAMAS
(Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade) convidam todos e
todas a participarem do Seminário “A Violação de Direitos Fundamentais
Frente aos Impactos Sócio-Ambientais do Agronegócio na Chapada do
Apodi”, que será realizado na segunda-feira, dia 10 de maio, às 19 horas na sala
do Mestrado da Faculdade de Direito da UFC.
O seminário contará com a participação de Raquel Rigotto (professora da
Faculdade de Medicina da UFC e coordenadora do núcleo TRAMAS), Gerson
Marques (Procurador Regional do Trabalho e professor da Faculdade de Direito
da UFC), Bernadete Freitas (mestra em Geografia) e Maiana Maia (assessora
jurídica da RENAP – Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares).
Além disso, tem o apoio do Projeto Casadinho (UFC-UFSC) e do Diretório
Central dos Estudantes (DCE).
Pretende-se abordar os principais paradigmas do projeto de
desenvolvimento da agricultura cearense, com foco nas violações a direitos
fundamentais percebidas como dele decorrentes.
A degradação ambiental, a precarização das relações de trabalho e a
expropriação dos pequenos arrendatários, parceiros, produtores e posseiros são
alguns dos elementos que indicam conflitos sócio-ambientais que,
historicamente, vêm sendo vivenciados no território.
Nos últimos anos, intensificaram- se as denúncias de relação entre a utilização
indiscriminada de agrotóxicos e as contaminações do solo e da rede aqüífera do
vale do Jaguaribe, bem como dos impactos que tais produtos vêm causando à
saúde da população.
Há, nesse contexto, a resistência na qual se inserem os movimentos
comunitários, as pessoas e as associações que são contrárias às práticas
promovidas pelo agronegócio. Diante dela, entretanto, existe, também, a
repressão às reivindicações populares. Prova disso foi o recente assassinato do
ambientalista e líder comunitário José Maria Filho, no município de Limoeiro
do Norte.
Faz-se imprescindível, portanto, compreender e debater os reflexos que o
modelo do agronegócio provoca na efetividade e no próprio sentido dos
direitos fundamentais dos trabalhadores nele inseridos e, de forma geral, de
todos aqueles que sofrem com suas conseqüências ambientais e sócio-
econômicas.
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