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"A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar." Martín Luther King


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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A JUVENTUDE NA CRISE CAPITALISTA

A atual crise é a mais grave dos últimos oitenta anos. Ela é Econômica, Política, Ambiental, Cultural e Social. Começou a ter uma maior visibilidade no segundo semestre de 2008, com a quebra dos bancos que operavam as vendas de créditos de imóveis e carros, nos Estados Unidos.

É uma crise Econômica porque está atingindo todos os setores da produção. É Ambiental porque a ganância dos capitalistas pelo o lucro está esgotando os recursos naturais do planeta, gerando desequilíbrio e podendo inviabilizar a vida humana na terra. É também uma crise Política já que o povo não acredita mais nas instituições públicas originárias da revolução burguesa, como o poder executivo, legislativo e judiciário. Instituições que defendem o neoliberalismo, promovendo a redução do papel do Estado, o qual permite que os grandes capitalistas controlem as leis, os meios de comunicação e os serviços (agora privatizados) de energia, água, educação, segurança, saúde, bancos, e etc. Com a crise, os mesmos capitalistas defendem a salvação das empresas falidas com o dinheiro público, ou seja, privatiza o lucro e estatiza o prejuízo. 
A cultura consumista do capitalismo está em cheque. Na crise de 1929, a maioria da população mundial era rural, hoje é urbana. E é, principalmente, na área urbana que percebemos como os padrões de consumo impostos pelo sistema geram conflitos sociais graves. Apesar da propaganda de que todos têm o direito de possuir determinados objetos, eles só são acessíveis para menos de 15% da população mundial. Além disso, com o aumento da fome, do desemprego, da violência, do inchaço populacional nas grandes cidades, nos deparamos com verdadeiras situações de barbárie, geradas por uma crise social.

A juventude tem agir nessa crise, já que também é vítima. Os capitalistas estão tentando tirar os direitos sociais e trabalhistas conquistados com muita luta e oferecerão em troca empregos, escolas, hospitais cada vez mais precários. A violência pode aumentar e reduzir a maioridade penal para criminalizar ainda mais à juventude pobre. Os jovens ricos estão preocupados com a permanência do padrão de consumo, enquanto os pobres preocupam com a vida digna.

A única saída para essa crise é o ecossocialismo. Mesmo o capitalismo estando em crise profunda, internacional e prolongada, o socialismo não virá naturalmente, temos que construir senão iremos à barbárie. A humanidade já viveu a comunismo primitivo, cinco mil anos de escravismo e o feudalismo, portanto, o capitalismo não será para sempre. Estamos vivendo o dilema: ou a humanidade destrói o capitalismo ou o capitalismo destruirá a vida no planeta terra.

Audiência Pública no dia 11 discute estaleiro no Titanzinho

 
No próximo dia 11 de setembro, o vereador Guilherme vai realizar, às 9 horas, na Câmara Municipal, uma audiência pública para discutir a proposta da Transpetro (subsidiária de logística da Petrobras) de instalar um estaleiro na praia do Titanzinho.

A construção do empreendimento tem sido alvo de críticas da imprensa e daquela comunidade porque vai acabar com as ondas no pequeno trecho de praia do bairro, que ficou conhecido internacionalmente por revelar grandes nomes do surfe mundial, como Tita Tavares.

A intervenção vai afetar, diretamente, uma das manifestações mais fortes da identidade dos jovens do Titanzinho. Lá o surfe ocupa o espaço do futebol no imaginário das crianças e jovens do País, que sonham em um dia fazer sucesso e conseguir medalhas por meio do esporte.

"É um desrespeito anunciar um projeto desta magnitude sem conversar com a comunidade", afirma Guilherme, que vai convidar o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, e o secretário do Patrimônio da União responsável por aquela área para a audiência.

Além da interferência em um dos pontos mais fortes e positivos do bairro, que é a prática do surfe, o estaleiro vai de encontro ao projeto Orla, da Prefeitura Municipal de Fortaleza, que estabelece a área como um espaço de preservação ambiental. "Há uma incongruência aí que precisa ser discutida, já que a o projeto Orla, ao ser concebido, considerou todas as características do nosso litoral, levando em conta as questões da identidade, culturais e ambientais de cada região", conclui o vereador.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Anúncios deixam de ser dirigidos à crianças


Indústrias e anunciantes fecham acordo e terão pais como público-alvo. A partir de hoje aumentam as restrições à publicidade brasileira dirigida ao público infanto-juvenil. A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), em parceria com a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), vai anunciar uma espécie de código de conduta com o apoio de 24 companhias. Entre elas estão Coca-Cola, Unilever, Nestlé e Sadia.

O centro do acordo, cuja adesão foi voluntária, é que as empresas deixarão de fazer publicidade diretamente para crianças e pré-adolescentes, e os pais passarão a ser o público-alvo. A decisão de compra ficará mais nas mãos dos pais, apesar do conhecido poder de convencimento dos pequenos consumidores.

A Abia usou diversos estudos científicos para convencer os associados à entidade e à ABA da importância de criar restrições à publicidade de alimentos e bebidas para as crianças. Países como EUA, Canadá e parte da União Europeia já criaram regras para tirar o público infantil do foco das empresas e agências de publicidade. Algumas multinacionais, como Nestlé, Unilever e a Kraft Foods, já adotavam no Brasil uma linha muito parecida de comunicação, de acordo com o código de conduta das matrizes. A Nestlé, por exemplo, abandonou a divulgação da linha infantil de alimentos nas escolas e deixou de fazer a degustação dos lançamentos nos supermercados. Até a Walt Disney aderiu à guerra contra os alimentos não saudáveis e limitou o licenciamento de seus personagens aos produtos que se enquadrem em certos critérios para caloria, gordura, gordura saturada e açúcar.

Além de vetar a comunicação feita a crianças e pré-adolescentes, o anúncio de hoje regulamenta uma prática que já vinha sendo adotada por multinacionais: dar destaque às características nutricionais do produto.

No Brasil, o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) começou a criar regras para a publicidade infantil em 1978. Em 2006, o Conar ficou mais rígido. Desde então, a publicidade não pode estimular crianças e jovens ao consumo excessivo de alimentos e bebidas nem menosprezar a alimentação saudável. Frases como "peça para o seu pai comprar" foram proibidas e alusões a propriedades funcionais passaram a ter que ser comprovas.

Hoje, o alvo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são as propagandas de produtos com açúcar, gordura e sódio. Há quem defenda até o fim dos comerciais de comidas com altos níveis dessas substâncias das 6h às 21h e o veto à associação entre brinquedo e alimento em qualquer horário.

Quem aderiu ao programa: AmBev, Batavo, Bob?s, Burger King, Cadbury, Coca Cola Brasil, Danone, Elegê, Ferrero do Brasil, Garoto, General Mills, Grupo Bimbo, Grupo Schincariol, Kellog?s, Kraft Foods, Mars Brasil, McDonald?s, Nestlé Brasil, Parmalat, Pepsico Alimentos, Pepsico Bebidas, Perdigão, Sadia e Unilever.



Quem lembra daquela voz, aterrorizante há que se dizer, da propaganda do Baton Garoto: "Compre batom, compre batom. Seu filho merece!" Nossa!

Será que esse acordo vai mudar alguma coisa?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O profeta!


Isso foi em 2000, mas nos dá a impressão
que ele tava falando de si mesmo, não é?

O que representa a vida de uma pessoa?

No dia 13 de julho, um morador de rua de Fortaleza morreu por falta de socorro médico pelo SAMU e CRASS. O fato passou despercebido pela imprensa, diferentemente da morte de Michael Jackson que durante quase três semanas fez uma cobertura completa de "encher o saco".

Porque tanta diferença de tratamento?
Infelizmente, na sociedade capitalista, que tudo se tranforma em mercadoria, inclusive a vida, só é valorizado quem tem dinheiro.
A equipe do SAMU argumentou que estavam em greve. O que não justifica. Mesmo porque quando algumas pessoas ligaram pedindo socorro, no outro lado da linha pediram o CPF da vítima.

Que burocracia! Como exigir o CPF de um ser invisível
para sociedade e para poder público?
A ambulância não pode ir ao local para socorrer um morador de rua,
no entanto, o rabecão chegou "vapt vupt".


Socorrer uma vítima sem RG e CPF não pode,
mas enterrar, só Deus sabe como, isso pode!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Poesia

O grito da geração

Começo esta poesia
Com muita dignidade
É o jovem caponês
E o jovem da cidade
Na luta pelos direitos
Por outra realidade

A juventude do campo
Vive sempre excluida
Sem direito ao trabalho
Isso a torna oprimida
Mas os jovens se reúnem
Sejam em grupo ou em mutirão
Dentro da organização
Se encontra a saída

A juventude da cidade
Que vive em periferia
Com muita sabedoria
Supera a disparidade
Vive em busca da igualdade
Por justiça e educação
Com alegria e diversão
Ela luta de verdade

A juventude esta unida
Seja urbana ou rural
Enfrentando o sistema
Esse tal neoliberal
Superando tanta dor
Com o canto e a poesia
Somos da sociedade
Cultivando a utopia

Continuo esta poesia
Com muita felicidade
É o jovem camponês
E o jovem da cidade
Na luta por direitos
Por outra realidade.

Severino Santos Terto

Ecossocialismo. O que é?


O ecossocialismo é uma corrente de opinião que atua no interior do movimento ambientalista, tanto no tereno nacional como internacional, definindo-se um movimento anticapitalista e altermundialista. Une a luta ecológica à causa socialista, a partir do marxismo revolucionário. Assim, o ecossocialismo se diferencia tando dos socialistas que não consideram a importância estratégica da luta ecológica, quanto dos ecologistas que não atuam na perspectiva do socialismo.
E você? Onde se encaixa?

A crise


Redução da Maioridade Penal: Somos contra!


Redução da Maioridade Penal: Somos contra!

Segundo o IBGE, o Brasil tem 48 milhões de jovens, sendo que 34 milhões encontram-se na parte da população brasileira com os piores índices de desemprego, de evasão escolar, de falta de formação profissional, de mortes por homicídio e de envolvimento com drogas e com a criminalidade.
É vergonhoso que, nesse contexto de extrema exclusão social, a proposta de emenda constitucional do Senador José Roberto Arruda, que propõe a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, já tenha sido votada pelo Senado, restando agora apenas passar pelo exame do plenário. Uma medida sem nenhuma participação popular de fato, meramente burocrática, autoritária e parcialmente favorável a elite brasileira, já que apenas a juventude pobre será criminalizada, mais do que já é.
Tem-se que dize ainda que ese debate em torno da maioridade penal só vem à tona, principalmente quando um jovem pobre comete um crime contra alguém da classe média e alta.
É necessário entender que o menor marginalizado não surge por acaso, não é "porque Deus quer" ou porque já nasceu simplesmente com uma tendência para o cirme. Ele é fruto de um Estado de injustiça social gritante, que defende os interesses econômicos acima de tudo, que incita o consumo exacerbado e que tenta implementar políticas paliativas e imediatistas para mascarar a real situação.
Um estudo feito em parceria com aUnicef mostrou que de cada mil adolescente no Brasil, 2,03 são mortos por homicídio antes dos 19 anos. Mostrou ainda que até 2012, 33,4 mil jovens brasileiros deverão morrer assassinados nas 267 cidades com mais de 100 mil habitantes do país. Negro, de baixa escolaridade, morador de área carente. Esse é o perfil da maioria desses jovens assassinados.
No fim, a juventude é a maior vítima dessa história.