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Música

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

POEMAS PARA QUANDO EU MORRER

PARTE III

des(encontro)



tua pele nevoante

contagia

afaga

irradia


pétalas de um gosto

eterno

estranho

terno


teu olhar não cativa

paralisa

perturba

inferniza


sincero como um beijo

delirante

preciso

vacilante

e

apesar

da mão macia

do sorriso forte

da voz alegria


do diálogo comigo

do des(encontro)

do adeus amigo

eu me recomponho


absorto

insensato

morto

em mais uma

poesia



(Razek Seravhat)



Poema dedicado a Erica, colega que tive a oportunidade de rever numa tarde quente de setembro, ao embarcarmos num paranjana lotado e sermos obrigados a fazer mais uma das muitas viagens desagradáveis que todos os dias realizamos.

2 comentários:

Dione disse...

Lindo seu poema...bom domingo pra vc...bjoss

nova utopia disse...

Rasek, my friend

A morte não é inimiga. Quando morremos nos comprometemos ainda mais com as forças ocultas da Natureza,do Universo ...

"Só nos completamos quando morremos" conforme Leonardo Boff, em seu livro " Vida Para Além da Morte".

"O homem não tem medo da morte, e sim de seu encontro consigo mesmo na hora da morte", conforme o psicólogo PhD, Jean-Yves LELOUP. em seu livro "A Arte de Morrer".

Um Abraço
Odécio Mendes Rocha