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domingo, 20 de dezembro de 2009

O fracasso de Copenhague e a "Cara de Pau" do Brasil

O fracasso de Copenhague

A política do imperialismo apresentada em Copenhague é um retrocesso. Significa, entre outras coisas, o fim do tímido Protocolo de Kyoto, acordo que fracassou porque o governo norte-americano se recusou a assiná-lo. Se a crise econômica de 2008 mostrou que o capitalismo condena a humanidade à catástrofe, Copenhague escancara a impossibilidade deste sistema evitar o colapso ambiental. O máximo que a conferência poderá produzir é um acordo de intenções e algumas grandes oportunidades de negócios através da criação de um novo derivativo, baseado na compra e venda do direito de poluir. Os chamados créditos de carbono movimentam hoje 120 bilhões de dólares e estão se tornando numa oportunidade para especuladores ganharem muito dinheiro enquanto o planeta agoniza. Copenhague fracassou, porque é da natureza do capital priorizar lucro e não a humanidade.

O Brasil cara de pau

Mais uma vez, o governo apresenta um Brasil para inglês ver. Enquanto tentava ser uma suposta “vanguarda” do combate à mudança climática em Copenhague (representado pela ministra Dilma Rusself - não sei porque, já que o ministr do Meio Ambeinte é o Carlos Minc e o Presidente da República é Lula da Silva, aqui no Brasil faz a festa dos inimigos do meio ambiente e devastadores da Amazônia.
Na semana passada, o governo Lula prorrogou a entrada em vigor do decreto 6514, que regulamentava, após 44 anos, as punições previstas para crimes ambientais pelo Código Florestal Brasileiro. Como se não bastasse o adiamento, o presidente ainda concedeu uma anistia para todos os fazendeiros que desmataram ilegalmente até hoje. Para ser anistiado, basta o fazendeiro dizer onde deveria estar sua reserva legal, reconhecer que desmatou além da conta e prometer que vai recuperá-la num prazo de 30 anos. Assim, desaparecem as multas relacionadas a crimes ambientais. Calcula-se que a anistia significará a renuncia de R$ 10 bilhões que deixarão de ir para os cofres públicos. “Quem desmatou leva o perdão à vista, enquanto pode pagar o que deve ao país a prazo”, afirma um comunicado do Greenpeace sobre a medida.
Como se não bastasse, nessa semana o deputado Marcos Montes (DEM-MG), membro da bancada da motosserra na Câmara, tentará colocar em votação na Comissão de Meio Ambiente o projeto de lei 6424, chamado de Floresta Zero. O projeto, que conta com o apoio nada velado do Ministério da Agricultura, flexibiliza o código florestal e contribui para aumentar o desmatamento no país.


Parte do texto extraído da Home Page do PSTU Nacional.

2 comentários:

Razek Seravhat disse...

Impressionante... Um encontro que deveria discutir soluções para os problemas que o capitalismo tem gerado durante décadas, acabou por enfatizar preocupações com uma economia que só visa enriquecer quem já é rico. Todo o apoio a Cuba, Sudão e Venezuela...

nova utopia disse...

adesKonsito - Lane Lima

Publiquei no jornal O POVO, seção Opinião, um artigo intitulado "Aquecimento Global", cujo texto ficou à disposição para debate no O POVO on-line.
Toda a minha articulação era mostrar a todos que o problema ambiental não poderíamos confiar muito, já que sua base científica estava suspeita - entre o antigo e o novo paradigma da Ciência.
Procurei mostrar, também, que essas
pseudo-verdades cintíficas migrariam para a Política.
Deu no que deu: trambicagens políticas iriam aparecer para tirar
muito proveito por sobre a problemática ambiental - lucros e mais lucros e até futuras invasões
dos países ricos aos paises periféricos, em nome de Ecologia.
O que é que você poderia esperar de Copenhague - Dinamarca?
Como não há mais espaço, deixarei um forte abraço e um feliz natal!
Odécio, o caminhante noturno.