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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lei Maria da Penha no campo clássico rei Fortaleza e Ceará.

“O guia prático sobre a Lei Maria da Penha, com orientações destinadas aos homens, será divulgado neste domingo (31/01), durante o primeiro clássico-rei do ano, no Estádio Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão. Antes do início da partida entre os dois maiores clubes do Estado, pelo Campeonato Cearense de Futebol, será exibida a faixa “Violência contra a Mulher é crime”.
Além disso, os jogadores de Ceará e Fortaleza entrarão em campo vestindo a camisa que divulga o guia, que tem como slogan “Homens – Este é o verdadeiro gol de placa: Não Violência à Mulher”. Depois da mobilização, as camisas serão arremessadas para as torcidas.
A ação é fruto da parceria entre o Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e da Federação Cearense de Futebol (FCF), firmada pela juíza Fátima Maria Rosa Mendonça, e pelo presidente da FCF, Mauro Carmélio, na semana passada. Ficou decidido que o guia prático será divulgado durante os jogos da 1ª e 2ª divisões do Campeonato Cearense de Futebol.
O guia, elaborado pela juíza Rosa Mendonça, com a colaboração da psicopedagoga Raieliza Camelo Maia Lôbo e da advogada Aline Monteiro de Freitas Menezes, foi lançado no último dia 14 de janeiro. O texto utilizado tem jargões do futebol para facilitar a compreensão dos termos jurídicos da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006).
Segundo a juíza Rosa Mendonça, idealizadora do projeto, o objetivo é divulgar e prevenir a violência contra a mulher, através da conscientização e da abordagem aos homens.”
(Site do TJ-CE)

3 comentários:

Valdecy Alves disse...

Leia artigo que escrevi sobre a Lei Maria da Penha. A partir de entrevista da própria Maria da Penha, em 31/01/2010, que defende a existência de uma lei para prender os que ameaçam. ATESTANDO ASSIM A INEFICÁCIA DA LEI QUE LEVA O SEU NOME. Após tanta violência e mortes já em 2010. Vitimando mulheres. MAS A LEI MARIA DA PENHA REALMENTE FRACASSOU? O QUE FAZER? QUAIS E COMO OS ATORES SOCIAIS DEVEM AGIR? Leia, divulgue e comente ARTIGO DO MEU BLOG, clicando em: www.valdecyalves.blogspot.com

Konsito - Lane Lima disse...

Iremos ler sim. Mais tarde postaremos algum comentário. Obrigada por comentar o nosso blog1

Abraço

Konsito - Lane Lima disse...

Olá, Valdecy! Li seu post e concordo com muita coisa que escreveu, menos sobre a questão do aborto.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que defendemos a LEGALIZAÇÃO do aborto e não o aborto indiscriminado, como me pareceu dizer.
Compreendemos a nossa função de reprodução social da espécie humana. Mas da mesma forma como não devemos er impedidas de ser mãe, também não devemos ser obrigadas. Esse direito de decidir, humaniza a maternidade.
Vale lembrar que a reprodução é também obrigação do Estado, o qual não tem cumprido seus deveres em relação à garantia das políticas públicas e bem-estar social, como creche, escolas, hospitais, lazer e esporte.
Portanto, defendemos a LEGALIZAÇÃO do aborto nas seguintes situações:

. realizado até a 12 semana de gestação;

· até 20 semana de gravidez quando a gravidez decorre de violência sexual, considerando a drama que é descobrir-se tardiamente grávida após um ato sexual forçado, com um criminoso, e tendo legítima repulsa à esta situação;

· a qualquer momento em casos de graves riscos de saúde e vida da mulher gestante.

Descriminalizar o aborto não é justo o suficiente, pois não obriga o Estado a desenvolver políticas públicas; por isso nossa luta é pela legalização do aborto. Aborto legalizado significa que nenhuma mulher poderá ser presa por esta prática e que o Estado estará obrigado a garantir assistência à saúde desta mulher na rede pública.

Para se ter a dimenção do debate político que esse tema traz, dados da Organização Mundial de Saúde indicam que, no Brasil, a cada ano são feitos de 800 mil a 1 milhão de abortos clandestinos, mais do que em todos os outros países da América do Sul. Os países com as menores taxas de abortos são os da Europa Ocidental, que oferecem ampla educação social nas escolas, informação e fácil acesso a métodos anticoncepcionais.

Em média, 250 mil mulheres são internadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) vítimas de abortos inseguros. Delas, cerca de 10% morrem, influindo significativamente nos índices de mortalidade materna, e 20% ficam com seqüelas. O aborto inseguro é praticado principalmente por mulheres negras e pobres, que não podem pagar pelo procedimento seguro em clínicas particulares.

Assim como não queremos impor a nossa moralidade, também não aceitamos que os princípios religiosos a imponham, pois antes de mais nada, a legalização do aborto não é um pecado, nem uma ofensa à moral, mas sim uma questão de saúde pública e de cumprimento dos direitos das mulheres.

Grade abraço!