SEJAM BEM-VIND@S AO BLOG DO

MOVIMENTO GRITO DA JUVENTUDE!




"A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar." Martín Luther King


Seja a mudança que você deseja ver no mundo.

Mahatma Gandhi




Música

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Belo Monte


BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender nesta segunda-feira a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no programa semanal Café com o Presidente. O projeto vem gerando muita discussão (clique aqui e entenda a polêmica de Belo Monte).

Para Lula, seria "insano" substituir essa fonte de energia por termelétricas a óleo diesel, por exemplo, já que o potencial hídrico do país gira em torno de 260 mil megawatts.

Leia também: vencedor do leilão de Belo Monte responde a processos do MP em quatro estados

No domingo, a pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse, pela primeira vez, que se ainda fosse ministra do Meio Ambiente não permitiria a concessão da licença ambiental para a usina de Belo Monte, no Pará.

Lula lembrou que o projeto de Belo Monte vem sendo debatido há 30 anos e pediu a compreensão da sociedade brasileira sobre o assunto. Ele ressaltou que a usina vai trabalhar com o valor de R$ 78 para cada megawatt/hora, enquanto uma usina eólica gasta R$ 150 e uma usina a gás, R$ 200.

- A energia hídrica ainda é a mais barata. O que precisamos é trabalhar com muito cuidado para fazer as hidrelétricas da forma mais cuidadosa possível, causar o menor impacto ambiental possível. Depois de 30 anos, finalmente, Belo Monte vai sair - disse.

Segundo Lula, a área ocupada pela usina será 60% menor do que inicialmente previsto e 16 mil pessoas devem ser deslocadas da região.

- Obviamente que sempre vai ter aqueles que não querem que a gente faça para poderem encontrar um culpado - disse o presidente, ao se referir ao que chamou de "indústria do apagão".

- São pessoas que não querem que a gente construa a energia necessária porque querem que tenha um apagão - acrescentou.

Um comentário:

Konsito - Lane Lima disse...

Há 30 anos atrás...

Nossa, o planeta mudou um pouco nesses últimos anos, não?

Mas enfim.. pra esse governo o que importa mesmo é baixar o custo do capital e não o custo do impacto ambiental e social que as hidrelétricas trazem.